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ritapereiraportugal

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30
Nov18

RITA PEREIRA: «ENGORDEI 7 QUILOS NESTES OITO MESES»

*Patricia*

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Aos oito meses de gravidez, Rita Pereira não pára e mantém uma forma física invejável. A atriz garante que não está ansiosa com a chegada do primeiro filho, ao lado de Guillaume Lalung, e que tem tentando não pensar muito no parto e nas noites diferentes que aí vêm.

«Estou bem. Não estou ansiosa, tenho-me ocupado com muita coisa. Tenho conseguido por a ansiedade de lado. Como vão ser as noites, a casa… Se calhar sou uma mãe diferente, também combato muito isto. Foco-me muito nisso, na parte positiva», assume a atriz, à Maria.

«Não estou como a Carolina, isso seria um sonho»

Rita tem partilhado alguns momentos do seu dia a dia e imagens da evolução da barriga, nas redes sociais e muitas são as comparações a Carolina Patrocínio de quando estava grávida.

«Não estou como a Carolina. Seria um sonho e teria três filhos de seguida. Tenho de me esforçar muito para conseguir estar em forma. Faço exercício físico quatro vezes por semana, duas vezes drenagem. Não tenho sorte na genética, trabalho muito para que assim seja. Até agora ganhei sete quilos, em quase oito meses», afirma, de sorriso rasgado.

E se tudo parece correr às mil maravilhas, a atriz admite que as hormonas de grávida às vezes vêm ao de cima. «As variações de humor numa grávida são muito reais. Passa um cão na rua sozinho e eu começo a chorar porque acho que foi abandonado»

Nada está pronto para receber o bebé

Determinada, criteriosa e organizada em tudo o que faz, desta vez, Rita ainda não tem nada pronto para receber o bebé em casa. Mss há uma explicação. «Nem o quarto tenho. Ainda não entrei em nenhuma loja para comprar nada. Estou a confiar no online», ri-se. «Eu não sei o tamanho desta criança, não quero comprar muita coisa para depois ou não servir ou estar grande. Vou comprar algumas coisinhas e depois quando ele nascer é que compro. Se calhar estou a fazer tudo errado, não sei. Até agora está a fazer-me sentido, vou continuar a seguir o meu instinto», sublinha.

Rita ainda não revelou o sexo do bebé, mas admite que a novidade será dada em breve.

Em termos profissionais, Rita não abrandou o ritmo. A atriz vai estrear-se na apresentação de Dança Com as Estrelas, ao lado de Pedro Teixeira, e continua a conduzir o programa Palopiando, da TVI África.

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Fonte: Maria

25
Jul17

Rita Pereira adia o sonho de ser mãe - saiba porquê!

*Patricia*

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O olhar e o sorriso não a deixam disfarçar. Ser mãe é um dos sonhos de Rita Pereira, mas parece que ainda não é a altura ideal para a atriz engravidar.

“Agora, com a novela, é impossível. Não dá... É um desejo e era para acontecer este ano, mas com a novela não vai poder acontecer”, confessou à Lux.

Rita é protagonista da próxima aposta da TVI, “A Herdeira”, razão pela qual admite adiar a chegada de um primeiro filho. Uma decisão que acaba por encarar “com compreensão”:

“Estive 11 meses parada, portanto compreendo perfeitamente que agora tenha de voltar ao trabalho... Faz parte da minha profissão.”

Antes de voltar às gravações, cumpriu, no entanto, outro sonho: Fazer um safári e conhecer a Tanzânia, de onde chegou recentemente.

“Fazia parte da minha ‘bucket list’ ir à Tanzânia e fazer safáris. Depois, Zanzibar foi um acréscimo que também adorei! Eu amo África e a Tanzânia foi muito especial. Foi o contacto com a Natureza, com os animais e, acima de tudo, foi finalmente conseguir concretizar esse sonho”, explicou.

A seu lado, teve a melhor companhia possível, o namorado Guillaume Lalung:

“Ele é um dos meus melhores amigos, acima de tudo. Quando encontramos uma pessoa que é o nosso namorado e ao mesmo tempo um grande amigo, é ouro sobre azul. Nunca nos cansamos… simplesmente não nos cansamos!”

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 Com mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais, a atriz foi uma das presenças na reinauguração do salão GriffeHairtsyle, onde confessou que o cabelo é uma das suas características mais apreciadas pelas fãs.

“Desde‘Morangos com Açúcar’ que as raparigas me perguntam o que é que eu uso, o que é que eu faço, qual é a minha cor, onde é que eu vou...”, contou, revelando que hoje em dia o seu cabelo é 100% natural: “O meu cabelo, pela primeira vez em 15 anos, está virgem. Desde os ‘Morangos’ que não tinha a minha cor natural. Pintei para fazer a Luena [em ‘A Única Mulher’], mas passaram três anos e não voltei a pintar.”

Para o manter sempre bonito e saudável, Rita revela os seus segredos: “Gosto de cabelo com volume, por isso uso um champô que dê volume. Nunca esfrego o cabelo com uma toalha e só seco a raiz, nunca as pontas, deixo-as secar ao natural. Uso o secador o menos possível".

Fonte: Lux

24
Jan17

Rita Pereira: '2017 é um bom ano para ser mãe. Tem de ser, já está na altura'

*Patricia*

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 A três meses de completar 35 anos, Rita Pereira assume que está na hora de ser mãe.

“2017 é um bom ano para ser mãe. É um ano ímpar e eu sou muito dos anos ímpares. Vamos ver. Eu já disse várias vezes que não estou a programar. Por isso, se me esquecer de tomar a pílula, acontece. Mas tem que ser em 2017. Já está na altura. Enquanto não me esquecer de tomar a pílula está tudo muito encaminhado ainda para o lado profissional [risos]”, assume a atriz.

Feliz ao lado de Guillaume Lalung, com quem namora há cerca de dois anos, Rita Pereira está pronta para ser mãe pela primeira vez mas, enquanto isso não acontece, é a profissão que fala mais alto. Ou as profissões. É que a atriz acaba de se tornar empresária, ao abrir uma cadeia de tapiocarias.

A inauguração do primeiro espaço da Beiju, nas Amoreiras, foi um sucesso. Um dia em que Rita recebeu o carinho do namorado. “O apoio do Guillaume é fundamental. Ele é o manager da Beiju, por isso fica mais fácil com ele a controlar isto”, conta. O negócio, aberto em sociedade com o seu amigo Rodrigo Saldanha, já tem mais quatro espaços em Lisboa mas a intenção é expandi-lo ao resto do país em 2017.

“O investimento é dos dois, eu não dou só a cara. Somos o primeiro e único restaurante em Portugal com produção própria de tapioca. Além de comer a tapioca, o cliente pode também comprá-la e levá-la para fazer em casa. Eu gosto de fazer as coisas em grande escala. Claro que o risco é maior mas eu sei que é uma coisa que o português gosta, que havia imensa procura. E como eu gosto de fazer as coisas em grande achei que só este espaço nas Amoreiras seria pouco”, justifica.

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 Sem medos, a atriz tem apostado cada vez mais em atividades paralelas à representação.

“Sou atriz, youtuber, empresária… Quanto mais completo o ser humano for mais feliz ele é. Por isso eu vou até onde sei que posso. Sou feliz naquilo que estou a fazer e sou feliz a ser um pouco de tudo”, sublinha.

Enquanto empresária, Rita já deu emprego a cerca de 17 pessoas e também mete mãos à obra: vai para a cozinha e para a caixa e até faz limpezas, todas as noites.

“Acredito que se não estivermos no nosso local de trabalho e naquilo que é nosso, o negócio não vai brilhar da mesma maneira e o consumidor não fica tão fidelizado. Eu estou a dar tudo!”, revela.

Juntos no amor e agora também nos negócios, Rita Pereira e Guillaume Lalung, que já é pai de um rapaz de 5 anos, estão prontos para dar início a uma família. 

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Fonte: Lux

14
Set15

A FORÇA DO AMOR

*Patricia*

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 “É hora de falar”, atirou ela, semanas antes desta entrevista. No dia, estávamos ambas nervosas. Sabíamos que a conversa iria mexer com as memórias e com o amor. O de ontem e o de hoje. Rita Pereira fala pela primeira vez de como viveu a morte do homem que tanto amou. E talvez agora esteja pronta para seguir em frente. Angélico é um passado sempre presente porque, afinal, o tempo não cura. O tempo só atenua a saudade.

 

Cristina Ferreira (C.F.) – Obrigada, Rita, por teres aceitado o meu convite. A verdade é que nos conhecemos desde sempre… Devemos ter entrado neste meio, mais ou menos, ao mesmo tempo. Há quantos anos estás na televisão?

Rita Pereira (R.P.) – Há 12 anos.

C.F. – Eu, há 11. Portanto, andamos aqui a par uma da outra. Fui acompanhando o teu percurso e achei sempre que tinhas uma personalidade tão forte que aguentavas tudo. Foi por isso que pensei que o tema desta entrevista só poderia ser o amor. Porque tu, para seres essa fortaleza, deves ter sido mesmo muito amada desde sempre. É verdade?

R.P. – Sim. Eu tenho noção disso, e a cada dia essa noção aumenta. O meu grande segredo é o amor. Sem dúvida. O amor que a minha família me deu e tudo o que vivi na infância. Fui sempre tão feliz!… Nunca fomos ricos, nem eu tive tudo o que queria, não tive os brinquedos todos com que sonhava, os meus livros da escola eram emprestados porque eu fazia questão disso, de evitar que os meus pais gastassem dinheiro quando podia conseguir os manuais emprestados. Mas sempre tive consciência de que era muito feliz. E não sabia que havia pessoas infelizes. Achava que eram todos tão felizes quanto eu.

C.F. – Mas, infelizmente, há pessoas infelizes…

R.P. – Sim, e foi depois de crescer que tive consciência disso, de que havia histórias de infâncias infelizes. Felizmente, a minha foi perfeita.

C.F. – A tua família emigrou. Tu emigraste e bem pequenina…

R.P. – Sim, emigrámos quando eu tinha três anos. Parte da família da minha mãe já estava a viver no Canadá há alguns anos, tanto que os meus primos são canadianos e mal falam português. A minha irmã também nasceu no Canadá, por sinal. E lá passei uma fase ótima.

C.F. – Aceitaste bem o nascimento da tua irmã?

R.P. – Eu gostei. Ela é que sofreu muito [risos]. Confesso… Ela sofreu muito comigo [risos]. Há uma história – que, por acaso, acho que nunca contei publicamente – que remonta ao tempo em que a minha irmã ainda não falava… E sabes quando estás a fazer o tão-balalão?… Portanto, eu estava a embalar a minha irmã e, de repente, ela vai para trás com força e bate com a cabeça no chão, começa a gritar e eu vou a correr, pego em algumas bonecas e finjo que está tudo bem. O meu pai chega e pergunta o que é que se está a passar e eu: “Ai que horror, deve ter caído” [risos]. O que vale é que, nessa altura, ela não falava, porque quando começou a falar, a coisa tornou-se mais complicada…

C.F. – Porque aí ela começou a contar o que tu lhe fazias [risos]…

R.P. – Pois… [risos] Mas fomos muito felizes também. Muitas vezes, eu obrigava-a a fazer teatros… Ela estava sempre mascarada de cão e de rato e de coisas assim…

C.F. – Que tipo de ligação é que manténs, hoje em dia, com a tua irmã?

R.P. – Somos muito confidentes. Contamos tudo uma à outra. A minha irmã é… tudo para mim. Mais até do que os meus pais.

C.F. – Achas mesmo?

R.P. – Sim. E quando eu digo que é mais do que os pais é… [pausa] Enfim, como eu já tenho consciência da morte e da saudade que a morte provoca, às vezes, começo a pensar como será lidar com a ausência das pessoas que me são próximas… E reflito sobre isto devido a tudo o que já me aconteceu… E penso como é que será perder esta ou aquela pessoa… Chego à conclusão de que não saberia viver sem a minha irmã… Acho que se ficasse sem a minha irmã, seria derrubada.

C.F. – E como é que vocês, que passaram uma infância tão feliz, viveram depois, em plena adolescência, a separação dos vossos pais?

R.P. – Foi muito complicado, porque não estávamos mesmo à espera de que isso acontecesse. Eu tinha 16 anos, a minha irmã, dez. Nunca nos tínhamos apercebido de que havia alguma coisa mal. Os meus pais nunca discutiram à nossa frente… Portanto, a separação decorreu pacificamente. Os nossos pais juntaram-nos na sala e disseram-nos que não estavam a entender-se e que continuaríamos a ser felizes, mas… em duas casas. E assim foi. Depois, eu e a minha irmã tornámo-nos meninas de recados… Era “diz isto ao teu pai” ou “diz isto à tua mãe”… E essa situação é que me marcou negativamente.

C.F. – Mas eles não ficaram amigos?

R.P. – Houve ali uma fase em que eles, realmente, não se falavam. Daí, nós servirmos de meninas de recados. A minha irmã só ganhou com isso [risos]… Porque recebia tudo aquilo que pedia. Por outro lado, eu cresci um bocadinho mais depressa. A minha mãe trabalha na Santa Casa da Misericórdia, com crianças abandonadas… Ela não é a professora, é antes, a tutora, a ‘mãe’, dessas crianças e, na altura em que se divorciou, ela tinha de dormir, dia sim, dia não, lá no trabalho. Então, nós ficámos com o nosso pai, o que é uma coisa rara… Normalmente, as meninas ficam com as mães… E isso fez-me alguma confusão porque a minha mãe, estando sempre presente, não estava lá em casa. Então, eu tornei-me um bocadinho mãe da minha irmã. Por exemplo, num jantar de família, se a minha irmã se portasse mal, ela não olhava para os meus pais, olhava para mim.

C.F. – Vocês tornaram-se as meninas do papá…

R.P. – Posso dizer que sim [risos]. Víamos e continuamos a ver a nossa mãe todas as semanas. Mas acho que sim, que me tornei um bocadinho a menina do pai. E se já se costuma dizer que as meninas, por norma, são mais dadas aos pais, no meu caso, pelo facto de ter passado a viver com o meu pai a partir dos 16 anos, isso aproximou-nos ainda mais.

C.F. – E a tua mãe nunca teve ciúmes?

R.P. – A minha mãe, se calhar, tem pena de não ter ficado connosco a tempo inteiro. Mas o trabalho dela impediu-a… E lá está: isso não é uma coisa que me afete muito, porque foi tudo muito bem resolvido e a minha mãe está muito presente. Aos 21 anos, saí de cada. Portanto, só não vivi com a minha mãe dos 16 aos 21. O certo é que, por causa da separação dos meus pais, ganhei um chef cinco estrelas, uma quase estrela Michelin [risos]…

C.F. – O teu pai não cozinhava?

R.P. – Cozinhava, mas não cozinhava tanto assim. A partir do momento em que eu e a minha irmã fomos viver com ele é que começou a cozinhar mais. Sabes como é… Numa casa, a mulher assume sempre esse papel. E era o que acontecia quando vivíamos todos juntos.

C.F. – Nunca sonhaste com a reconciliação dos teus pais?

R.P. – Muitas vezes… Muitas vezes pensei que eles iam voltar… Até agora, não aconteceu, mas ainda pode acontecer! [risos]

C.F. – [risos] Mas sabes que isso é comum nos filhos de pais separados? Há sempre uma esperança na reconciliação…

R.P. – Eu acho que sim, também [risos]. Pai, mãe… desculpem… [risos].

C.F. – Mas notas que há alguma coisa entre eles?

R.P. – A nossa vida em conjunto foi tão perfeita e tão harmoniosa que é natural que eles se amem para sempre. Mesmo que a vida não volte a juntá-los. Eu sei que se acontecer alguma coisa a um, o outro sofrerá…

C.F. – Portanto, passaste a partilhar tudo com o teu pai…

R.P. – Já contava tudo à minha mãe e passei, sim, a contar tudo também ao meu pai [risos]… E é engraçado que o meu pai sempre teve muita confiança em nós, mas, a partir dos 16 anos, eu comecei a ter mais truques com ele [risos]…

C.F. – Truques?! [risos] Que truques?

R.P. – Do género, chegar mais tarde do que o previsto, sem que o meu pai ficasse chateado. E descobri o truque perfeito [risos]. Pai, desculpa, mas vou ter de contar [risos]. O meu pai é muito guloso. E muito dorminhoco também! Dorme como uma autêntica pedra. Ora, a partir dos 16, o meu pai deixou de me ir buscar aos sítios para onde saía de noite, sendo que eu, apesar de tudo, quando chegava, tinha sempre de o acordar e dizer que tinha chegado. Então, o que é que eu fiz? Os meus amigos ficavam sempre até às cinco da manhã, e eu só podia ficar até por volta das três. Então, descobri um sítio onde se vendiam bolos às cinco e às seis da manhã e… lá ia eu. Pedia sempre o bolo mais doce. Era sempre o mil-folhas. Pronto! E, assim, chegava às seis da manhã a casa, entrava no quarto devagarinho, virava o despertador e empurrava-lhe o bolo: “Pai, trouxe-te um bolo!” [risos]. E o meu pai, ainda deitado, de olhos fechados, comia o bolo e dizia: “Estava mesmo a apetecer-me! Obrigado, filha!” No dia seguinte, ele perguntava-me a que horas é que eu tinha chegado, e eu dizia-lhe: “Então, tu pediste-me para chegar às três e eu cheguei às três…” [risos]

C.F. – Pode dizer-se que viveste uma adolescência sem dramas…

R.P. – Sim, vivi uma adolescência com muitos amigos e muito feliz. Vivi tudo na hora certa. E lá está: tudo porque os meus pais sempre tiveram muita confiança em mim. Os meus pais nunca me mandaram estudar, por exemplo. E isso porque eles sabiam que, no final do ano, as notas apareciam. Nunca fui menina de vintes. Mas era menina de quinzes e dezasseis.

C.F. – E tinhas muitos meninos atrás de ti, nessa altura?

R.P. – Tinha, mas para jogaram basquetebol comigo [risos]. Confesso que não era muito namoradeira.

C.F. – Mas tinhas ar de maria-rapaz ou já eras muito feminina?

R.P. – Era muito feminina… Era a miúda que chegava e os rapazes olhavam e mandavam piropos. Mas, depois, quando eu dizia “Como é? Vamos jogar ali um basquetezinho?”, eles aí percebiam como é que eu era…

C.F. – Chegavas a ser bruta para eles?

R.P. – [com voz sumida] Muito bruta [risos]… Eu era superbruta. Eu era tão bruta que o meu pai – que era jogador e treinador de basquetebol – em cinco anos viu apenas uns três jogos meus. Eu dava tanta porrada e levava tanta porrada, que o meu pai dizia: “Eu não quero ver isto!” E ia-se embora. Isto porque o basquetebol feminino, ao contrário do que as pessoas pensam, é muito mais agressivo do que o masculino.

C.F. – E foi por causa de uma lesão que abandonaste o basquetebol…

R.P. – Sim, aos 19 anos…

C.F. – Mudemos de assunto e falemos de amor… Quando é que o amor – um amor como aquele que existiu entre a tua mãe e o teu pai – entrou na tua vida?

R.P. – Aos 14 anos, apaixonei-me e mantive esse namorado durante uns anos. Gostei mesmo muito dele.

C.F. – Ainda falas com ele?

R.P. – Não, por acaso não… Não nos vemos há imenso tempo, embora tenhamos amigos em comum. Não o vejo há muito, mas sei que o vir estará tudo tranquilo.

C.F. – Mas foi namorado de ir a tua casa e os teus pais o conhecerem e isso tudo?

R.P. – Sim, isso tudo. Foi uma coisa à séria.

C.F. – E contigo, ao que sei, foi sempre assim: à séria…

R.P. – Sim. Os namoros que tive foram longos. O primeiro durou cinco anos. O segundo, seis. E foram esses os namoros que eu tive. E acho que o amor, mesmo a sério, foi aos 21… Foi aí que eu percebi: “Ah! Isto é mesmo fixe!”

C.F. – Já com aquela pessoa que consideraste a tua alma gémea…

R.P. – Sim…

C.F. – Mas como é que soubeste que tu e o Angélico eram um só? Eras muito miúda…

R.P. – Sim, eu tinha 21 anos, mas, de repente, havia ali uma pessoa que me irritava…

C.F. – Ah! Ele começou por te irritar…

R.P. – Sim, e eu perguntava-me sobre o porquê de ele me irritar… Eu achava que ele tinha a mania e que se achava o maior… Mas, ao mesmo tempo, ficava intrigada sobre o porquê de eu lhe ligar tanto. Até que percebi que havia ali alguma coisa [risos]…

C.F. – E o sentimento dele, em relação a ti, era semelhante…

R.P. – Sim, ele achava que eu era uma manienta, e que nunca na vida iria ter alguma coisa comigo. Tanto que ele, o Angélico, achava a Cláudia Vieira muito gira. Nós andávamos sempre juntos: eu, ele, a Cláudia e o Pedro [Teixeira]. Quando ele falava da Cláudia, eu ficava com ciúmes… [risos]

C.F. – E foi um jogo de basquetebol que decidiu o início do vosso namoro…

R.P. – [risos] Tu sabes tudo…

C.F. – [risos] Pois sei…

R.P. – Foi mesmo. Porque o Angélico também gostava de jogar basquetebol e jogava bem e, às tantas, propôs-me um jogo. E esse jogo já tinha uma intenção, porque se eu ganhasse, podia escolher o restaurante para jantarmos. Se ganhasse ele, recebia um beijo. E eu deixei-o ganhar.

C.F. – Ah… [risos] Tu querias o beijo.

R.P. – [risos] Sim, e foi muito engraçado… Eu estava com 21 anos, já tinha namorado antes e… bolas… quando ele me disse: “Ganhei!”… Fiquei sem jeito, queria ir-me embora e tudo. E ele: “E então, o meu beijo?” E eu obriguei-o… [pausa com muitos risos]… a ir para debaixo de uma rampa de skate, porque não queria que ninguém visse o beijo [risos]. Mas, lá está… Era por essas pequenas coisas que eu percebia que aquele sentimento seria diferente, especial.

C.F. – Na altura, estavam ambos no auge do sucesso, com a série “Morangos com Açúcar”. Como é que geriram isso? Conseguiram viver à parte dessa mediatização?

R.P. – Hoje em dia, percebo que não… Porque eu hoje vivo à parte da mediatização e sei ver as diferenças. Naquela altura, tínhamos… vamos dizer assim… pessoas más à nossa volta e que nos influenciavam muito. Por outro lado, também ligávamos muito ao que as revistas inventavam. Todos os dias havia romances paralelos, traições de ambas as partes… E tudo aquilo mexia connosco. Discutíamos muito mesmo por causa dessas coisas.

C.F. – Quantos anos é que estiveram juntos?

R.P. – Seis anos. Cinco e mais um que ninguém soube [risos]. E fomos muito felizes. Nós éramos muito amigos e essa amizade, ao contrário de tudo o que foi escrito, ficou sempre. Depois de terminarmos a relação continuámos a falar muito. Eu sabia tudo. Sabia de todas as miúdas com quem ele estava, aquelas de quem ele gostava mais, as que ele achava que tinham um rabiosque melhor… [risos]

C.F. – Mas quem é que decidiu acabar?

R.P. – Decidimos um bocadinho os dois. E eu acho que o grande motivo foi o facto de não conseguirmos estar muito tempo juntos. Ele saía de casa às oito da noite – que era a hora a que eu chegava -,gravava a noite inteira e eu saía às sete da manhã, que era a hora a que ele chegava. E isto levava a discussões do género: “O que é que fizeste, o que é que não fizeste… Estiveste aqui, estiveste ali…” E quando estávamos juntos, nunca discutíamos.

C.F. – Sonhaste casar-te com ele?

R.P. – Sim, claro… Numa praia, ou assim…

C.F. – Tinham, então, até imaginado esse momento. Mas quando se deu a separação, como é que ficaste?

R.P. – Ficámos os dois muito desorientados. Até porque as revistas começaram logo a atacar, dizendo que ele estava com outra e eu com outro, enfim…

C.F. – Mesmo separados, continuavam a amar-se?

R.P. – Claro… Mesmo separados, quando víamos os boatos nas revistas, ligávamos um ao outro para tirar satisfações [risos].

C.F. – No fundo, nunca se separaram…

R.P. – Não!… Nunca nos separámos!… É uma relação que fica para sempre. Assim como a amizade com a Mena, a mãe do Angélico, também fica para sempre.

C.F. – Quando se deu o acidente, estavam ou não estavam a tentar ficar juntos de novo?…

R.P. – [pausa com risos] Nós não estávamos juntos… Tínhamo-nos reencontrado um mês antes e tínhamos começado a conversar de uma maneira diferente. Não quero magoar ninguém que, na altura, pudesse estar com ele. E esta é a verdade.

C.F. – Tu sentias que havia ali, de novo, alguma coisa…

R.P. – Sim… sentia. E não era que o tivéssemos procurado. Aconteceu. Aconteceu estarmos os dois no Porto a ver um jogo de basquetebol dos Globetrotters, uma equipa internacional, e termos, aí, começado a conversar… Foi, exatamente, um mês e quatro dias antes de o acidente acontecer…

C.F. – Sentes, então, que a vida te pôs à prova no dia em que recebeste aquele telefonema…

R.P. – Sim… muito…

C.F. – O que é que te disseram nesse telefonema?

R.P. – Ai… Cristina… [emociona-se]…

C.F. – A ti disseram-te logo a verdade?

R.P. – Mais ou menos… Primeiro, quando olhei para o visor do telemóvel, achei logo estranho que aquela pessoa estivesse a ligar-me… Tanto, que a primeira coisa que disse, sem que a pessoa do outro lado tivesse aberto a boca, foi: “O que é que aconteceu ao Angélico?” E essa pessoa disse-me que o Angélico estava no hospital, em estado muito grave, e que eu tinha de ir logo para o Porto e tinha de levar a Mena comigo.

C.F. – E foste tu que ligaste à mãe do Angélico…

R.P. – Sim.. e foi muito mau ter de ser eu a dizer-lhe. Embora, na verdade, naquele momento, nunca me tivesse passado pela cabeça que o final pudesse vir a ser aquele. Nunca. Eu percebi logo que era muito grave… Só que, lá está, nunca tinha lidado com a morte. Quando o meu avô materno faleceu, eu era ainda muito pequenina, portanto, não me apercebi. Nunca tinha lidado de frente com a morte… O que eu pensei foi que, sendo o Angélico tão forte, ele iria sobreviver.

C.F. – Sobre o que é que falaram as duas, tu e a mãe do Angélico, durante a viagem até ao Porto?

R.P. – Ah… Foi horrível, Cristina… O meu pai foi levar-me a casa dela por volta das cinco da manhã. Eu tive de dizer à Mena que o Angélico tinha sofrido um acidente, mas que estava tudo bem. Tive de mentir… E disse-lhe que tínhamos de ir ao Porto. Decidimos ir de avião, mas não conseguimos embarcar no primeiro voo, tivemos de esperar duas horas. E aquelas duas horas foram terríveis. Recebia telefonemas do hospital a darem-me conta do estado do Angélico, tinha a Mena a pedir-me a verdade, a verdade, a verdade… E eu sempre a rir-me e a dizer-lhe que estava tudo bem. E a mentira sucessiva durante aquelas duas horas… foi massacrante. Sinto que, naquelas duas horas, cresci dez anos. Eu tinha uma responsabilidade tão grande em cima dos ombros que virei mãe, amiga… Fiz todos os papéis.

C.F. – E estavas cheia de medo de chegar ao hospital…

R.P. – Sim, e a primeira pessoa com quem os médicos conversaram foi comigo. E foi terrível! Houve um enfermeiro – nunca esquecerei isto – que foi muito insensível quando lhe perguntei sobre o estado do Angélico. Ele disse-me: “O Angélico sobreviver e um tetraplégico voltar a andar é a mesma coisa.” Assim!… E depois… Fui para a igreja do hospital e rezei. Nunca na vida tinha rezado, não sabia o que era rezar, nem o que era pedir… A minha avó era católica e ensinou-me algumas orações, mas rezar para pedir alguma coisa, isso eu nunca tinha feito. Foi estranho, mas a verdade é que me ajoelhei naquela igreja e pedi muito, rezei muito. E estava muito desorientada, porque não me lembro de muitas coisas. Tenho imagens soltas. Não tenho o filme todo certinho…

C.F. – Os teus pedidos não foram atendidos… Como é que se vive uma partida destas?

R.P. – [suspiro] Bem, em primeiro lugar, eu queria ser forte. E queria ajudar os outros e tratar das coisas… Tratar do funeral, da roupa que ele ia usar…

C.F. – Sem chorar?

R.P. – Sim, sem chorar. E lembro-me de que um dos momentos mais dramáticos foi quando tive de dizer à Mena que ele queria ser cremado. A Mena… A Mena não queria. Agarrou-me, aos gritos, e disse-me que isso nunca iria acontecer, pois não fazia parte dos princípios dela. Claro que depois cedeu…

C.F. – O Angélico não mais falou, não mais teve uma reação… Mas tu despediste-te dele?

R.P. – [com voz sumida] Sim… despedi-me… Conversei muito com ele, pus muitas músicas para ele ouvir…

C.F. – Qual foi a última coisa que lhe disseste?

R.P. – Eu perguntei-lhe muitas vezes porquê… “Mas porquê? Porque é que isto aconteceu?” Mas nunca pensei mesmo que o desfecho fosse aquele. Mesmo no último dia em que saí do hospital, não saí a pensar que ia dizer adeus. Portanto, conversei longas horas com… [pausa] com o corpo, não é? Mas nunca saí dali a pensar que não voltaria a vê-lo vivo.

C.F. – Quando é que começaram as saudades difíceis de superar?

R.P. – Quando cheguei a casa, já depois do funeral, depois de tudo… Aí é que me bateu… Aí é que percebi o que é que, realmente, tinha acontecido. E todo aquele primeiro ano foi horrível…

C.F. – Quem é que foi importante para ti nessa altura? Choraste no ombro de quem?

R.P. – Da minha irmã. Em frente aos meus pais nunca chorei. Eles ligavam e perguntavam-me como é que eu estava e eu dizia que estava tudo bem. Fazia de conta que andava ocupada. A minha irmã é que levou com o filme todo, como se costuma dizer.

C.F. – O que é que tu guardas dele? Ainda tens coisas dele em casa?

R.P. – Tenho [risos]… Essas coisas estão guardadas e sinto, muitas vezes, que essas coisas são protecções minhas. Sinto que o Angélico me protege. E não escondo isto de ninguém.

C.F. – É um passado que não queres apagar, de todo! E que não vais esquecer nunca…

R.P. – Não costumo falar disto publicamente. Entre amigos, falo muito, sinto-me bem a falar do Angélico e sinto que me faz bem falar dele. Penso muito sobre o que andaria ele a fazer se ainda estivesse cá [sorrisos].

C.F. – Chegaste a pensar que a tua capacidade de amar tinha acabado aí?

R.P. – Na altura, decidi: “Eu não quero amar mais ninguém!” Não queria gostar de ninguém. Dizia a mim mesma: “Nunca mais na vida volto a sofrer desta maneira. Mas nem pensar!” [pausa] “Portanto, a única solução é eu não amar mais ninguém! Já tenho de me preocupar com o sofrimento de uma eventual perda da minha irmã ou dos meus pais, não vou meter mais uma pessoa na minha vida!” Foi assim que eu pensei.

C.F. – Mas sentias que, caso te apaixonasses, estarias também a desrespeitar aquele que tinha sido o amor da tua vida?

R.P. – Não! Não é por aí. Porque, lá está, quem eu perdi foi um grande amigo. Apesar de ter sido um grande amor, no momento em que ele partiu, éramos amigos.

C.F. – O tempo cura tudo?

R.P. – Não! Não. O tempo atenua a saudade… e atenua o sofrimento. O tempo ensina-nos e habitua-nos. Mas o sofrimento não se esquece e o que eu sofri estará sempre dentro de mim. E o medo de perder é eterno.

C.F. – Mas voltaste a descobrir o amor…

R.P. – [risos] E sou feliz como não imaginava ser…

C.F. – Se o Angélico estivesse cá, o que é que achas que ele te diria sobre o teu namorado?

R.P. – [pausa] “O gajo é um ganda bacano!” [risos]

C.F. – Falaste com o Angélico sobre o assunto, mesmo não estando ele cá?

R.P. – [pausa/comoção] Acho que foi o Angélico que o escolheu… Acho que foi por aí. Acredito que ele me foi orientando durante estes quatro anos. E eu deixei. Estava na hora e quando o amor apareceu, achei que era só mais um. Mas comecei a perceber que o caminho era este. Foi tudo tão perfeito que achei que este amor teve a mão do Angélico. São coisas que se sentem e que ninguém explica.

C.F. – Que força é que tem, afinal, o amor, Rita?

R.P. – O amor domina a minha vida. Vivo muito de amor.

C.F. – E estás pronta para… o amor de mãe?

R.P. – Sim, sim… Acho que estou pronta. A profissão ainda controla um bocadinho a minha vida, mas é um amor que eu quero em breve.

C.F. – Rita, muito obrigada…

R.P. – Obrigada eu [risos]…

C.F. – … e parabéns pela tua força!

R.P. – Obrigada!

 

Fonte: rita-pereira.com

14
Set15

Cristina Ferreira entrevista Rita Pereira - Completo (14/09/2015)

*Patricia*

 Actualizado (27/8/2016)

http://www.tvi.iol.pt/programa/cristina/55f310140cf244f583cbabbf/videos/--/cristina--videos/video/55f719570cf2e6961770ee64/1

02
Set15

Rita Pereira no Catpower - Rádio Comercial

*Patricia*

 

 

26
Jul15

Rita Pereira: É ela que cuida da casa

*Patricia*

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 Planeia agenda ao pormenor

 

É a mulher dos sete ofícios e não descura as lides domésticas. Mesmo não passando despercebida, é ela que vai às compras... à segunda-feira, que tem menos gente.

 

 verEntre a novela Única Mulher, onde dá vida à protagonista Luena, campanhas publicitárias, algumas presenças e Pequenos e Gigantes, Rita Pereira não tem mãos a medir com tanto trabalho. A atriz garante que é feliz assim e que, com uma agenda bem organizada, ainda tem tempo para si.

 

Fonte: Impala

10
Jun15

Rita Pereira recorda a infância e a adolescência

*Patricia*

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 Saudades de fazer parte de autocarros de crianças na praia

“Está aberta a época de autocarros de crianças na praia!!! Lembro-me tão bem desta altura. Estivesse sol, nublado, trinta graus, aguaceiros, se era dia de praia, nós íamos para a praia!!! Todos em fila, chegados à praia, era ver quem tinha o maior círculo de crianças. Havia três coisas que aguardava ansiosamente, as coreografias que ia inventar com as minhas amigas, o lanche da manhã que trazia de casa e o mergulho de grupo. Adorava esta época de praia!!! Já com 16 anos, voltei a esta época balnear, desta vez como auxiliar. Aiiii os nervos com que eu ficava cada vez que ia para a praia com a responsabilidade de ajudar a tomar conta de 20 crianças!!! As "formiguinhas" a correrem à minha volta, os cremes protetores para "barrar", as sandes para desembrulhar das 30 voltas de plástico em que os papás as enrolavam, os fatos de banho para trocar por cuequinhas ao final da manhã sem que 1 grão de areia se mantivesse no corpo (exigência infantil!!!) e o caminho de volta ao autocarro sem perder nenhum fofo pelo caminho. Era stressante, mas tão compensatório!!! Os abraços calorosos que recebia, as beijocas salgadas, as "filosofias" que aprendia. Tudo tão bom!!! Saudades de fazer parte de autocarros de crianças na praia”, escreveu Rita Pereira no Facebook.

Fonte: Caras

 
15
Abr15

Rita Pereira confessa vontade de ser mãe

*Patricia*

2015-04-02-Rita-Pereira_Luena.jpg

 O facto de a sua personagem em "A Única Mulher" ter um filho está a reforçar o desejo da atriz de constituir família 

Veste a pele de Luena em “A Única Mulher” e está apaixonada pela sua personagem. Na nova aposta da TVI, Rita Pereira junta numa novela aquilo que mais ama na vida: o encanto por África, a dança e o privilégio de contracenar com o pequeno Isaac Carvalho (Júnior). Realizada no trabalho e a viver um novo amor ao lado do namorado Guillaume Lalung, a atriz confessa que sempre sonhou ser mãe e que  o facto de contracenar com uma criança tem vindo a aumentar esse desejo. “Na novela, tenho de ter a consciência e a responsabilidade de ser mãe. A história da Luena baseia--se no filho. Tem -me ajudado a amadurecer e a perceber um bocadinho como vai ser um dia”, afirma. 

 
Entusiasmada, a estrela da TVI confessa que a vontade de ter um filho não surgiu apenas agora: “A minha mãe diz que tenho vontade de ser mãe desde o dia em que nasci, portanto, sempre tive essa vontade”. 
 
Rita não poupa elogios ao talento do jovem Isaac, de apenas 7 anos: “Ele é incrível. Como ator, sabe receber muito bem e ajuda-me imenso. Olha-me mesmo nos olhos e tem a facilidade de me emocionar quando tem de ser”.   Apesar de serem colegas de trabalho, a atriz garante que tem ali um parceiro para a vida: “Ele trata-me como a melhor amiga dele. Diz-me para me despachar, que temos de ir trabalhar. É tão lindo”, remata.

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Fonte: TVMAIS
16
Mar15

Rita Pereira recorda gravações em Angola

*Patricia*

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 Apesar do ritmo de trabalho intenso, a atriz de “A Única Mulher” adorou os dias que passou no continente africano

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Sempre que a paisagem o exigia, Rita Pereira tirava fotografias, para mais tarde recordar

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A atriz capturou alguns momentos

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Algumas das cenas que gravou em Angola

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 Como não podia deixar de ser, deu um “saltinho” à praia, para manter o “bronze”!

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Mesmo com muito trabalho, a estrela da TVI conseguiu arranjar tempo para visitar os afilhados, filhos da sua amiga Andrea, que vivem naquele país

Inesquecíveis, cansativos, quentes e felizes. Foram assim os 20 dias que Rita Pereira, de 32 anos, passou em Angola. Tal como outros atores da TVI, entre os quais Lourenço Ortigão e Ana Sofia Martins, que integram o elenco de “A Única Mulher”, a próxima novela da estação, a atriz rumou àquele país africano para gravar algumas das cenas da trama.

Na história de Maria João Mira, Rita é Luena, uma mãe solteira, bailarina, que divide o tempo entre Portugal e Angola. Em Lisboa, gere uma academia de dança que dá cobertura a um negócio de call-girls.
A tvmais falou com a atriz sobre a experiência de trabalhar noutro país. Levantando apenas a ponta do véu, Rita revelou ainda alguns pormenores sobre a sua personagem.
 
Como correu esta temporada de gravações em Angola?
O ritmo de trabalho foi bastante intenso. Começávamos a gravar às cinco, cinco e meia da manhã, sem hora para terminar. Percorremos estradas bastante difíceis e durante largas horas, uma das viagens foi de oito horas e o calor era arrasador! Mas tudo isso valeu muito a pena. No final do dia sabia que tínhamos imagens incríveis e toda a equipa saía feliz.
Houve tempo para momentos de lazer?
Sim, algum. Consegui ir visitar a minha amiga Andrea, que é a mãe dos meus afilhados, e a família toda. E ainda arranjei tempo dar um saltinho à praia, ao Mussulo.
Foi fácil trabalhar com a equipa angolana?
Foi ótimo! Gosto muito de conhecer pessoas novas, experimentar métodos e formas de organização diferentes. É sempre uma escola.
E com os colegas portugueses, como foi?
Muito bom. Deu para nos conhecermos melhor, apesar de com a maior parte eu já ter alguma relação. Dou-
-me bem com todos, apesar de algumas publicações não quererem que assim o seja...
Qual é a sua relação com Angola?
A primeira vez que visitei, foi para ver amigos, já nem me lembro exatamente em que ano. À medida que ía conhecendo o país, fui ficando encantada. Há muitas coisas que me fascinam: as pessoas, a cultura, a música, a felicidade, a energia que me transmite, as paisagens, as praias... A única coisa que me agrada menos em Angola é o trânsito!
Pelas redes sociais, percebe-se que tem muitos fãs angolanos...
É verdade, felizmente tenho bastantes seguidores de Angola. São sempre muito carinhosos comigo! Geralmente, dizem-me que me viram nos “Morangos com Açúcar” e que agora acompanham  “Feitiço de Amor”, que é a novela que está a passar lá. Referem também várias vezes que adoraram ver-me no videoclipe dos B4 “É Melhor Não Duvidar”.
O que pode desvendar das cenas que gravou em Angola?
Posso dizer que não gravei apenas uma ida da Luena da Silva, a minha personagem, àquele país. Estive lá a gravar do primeiro ao 40o episódio, ou seja, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não serão apenas os primeiros capítulos da história a terem as imagens incríveis de Angola. A beleza e energia do país vão acompanhar os espectadores ao longo de toda a trama, o que traz uma verdade e uma luz completamente diferentes à novela.
Porque é que a Luena passa tanto tempo no continente africano?
Não posso fazer grandes revelações, apenas que a minha personagem se desloca a Angola muitas vezes para gravar publicidades, porque é bailarina.
A Luena separa-se do filho quando viaja ou ele acompanha a mãe?
Ele fica sempre com a Rafaela, a personagem interpretada pela Marta Melro, que faz de melhor amiga de Luena.
Como se está a sair no papel de mãe?
Sinceramente não sei... Ainda não tive oportunidade de ver imagens e também não tive feedback de ninguém. O melhor é fazer essa pergunta ao “meu filho Júnior”, o ator Isaac Carvalho! 
Assim que chegou de Angola, voltou a fazer as malas e rumou ao Brasil. Como consegue gerir uma agenda sempre tão preenchida?
Sou uma pessoa organizada e quando se é assim consegue--se fazer tudo o que se pretende. Adoro estar ocupada e de vez em quando sair da rotina, é assim que me sinto feliz.
 
Fonte: TV Mais

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