A revista TV 7 Dias comemorou o seu 28º aniversário e Rita Pereira foi escolhida para ser a diretora de redação, por um dia.
A atriz foi editora-chefe da revista TV 7Dias, facto que deixou Rita muito feliz. “A revista Tv7Dias faz 28 anos e convidou-me para ser directora por um dia, assim como convidou o Mario Augusto, o Pedro Chagas Freitas, a Diana Chaves e o Pedro Fernandes a participarem da edição“, escreveu a atriz na sua página oficial no Facebook.
Rita Pereira utilizou as redes sociais para deixar o seu testemunho relativamente a esta experiência. Quando terminou o trabalho, a atriz admitiu ter-se divertido imenso: “Confesso que me diverti. Cheguei à redação 10mn antes da hora marcada, é o que é suposto um director fazer, certo?! Entrei com um grande sorriso e disse, ainda em modo ‘Rita actriz’, ‘hoje vou conhecer as caras das mentiras’“.
O facto de ter estado ‘dentro de um jornal’, levou a atriz a ver de um modo diferente a imprensa: “Ser directora, por um dia, de uma revista que tanta mentira já escreveu sobre mim. Porquê?! Porque a maturidade nos traz destas coisas, ter jogo de cintura. Há oito anos atrás seria impensável para mim aceitar este desafio, aliás, acho que no momento que o fizessem levavam logo com um palavrão. Hoje sou uma mulher diferente. Com consciência de que a profissão que escolhi não pode estar de costas voltadas para a imprensa, mas sim de mãos dadas.
A revista Tv7Dias faz 28 anos e convidou-me para ser diretora por um dia, assim como convidou o Mario Augusto, o Pedro Chagas Freitas, a Diana Chaves e o Pedro Fernandes a participarem da edição.
Aqui fica o meu testemunho:
Ser directora, por um dia, de uma revista que tanta mentira já escreveu sobre mim. Porquê?! Porque a maturidade nos traz destas coisas, ter jogo de cintura.
Há oito anos atrá...s seria impensável para mim aceitar este desafio, aliás, acho que no momento que o fizessem levavam logo com um palavrão. Hoje sou uma mulher diferente. Com consciência de que a profissão que escolhi não pode estar de costas voltadas para a imprensa, mas sim de mãos dadas. Lembram-se quando no recreio a professora nos obrigava a fazer uma fila e a dar a mão ao colega da frente?! Aquele colega que não gostávamos muito, com o qual não nos identificávamos, nem pensávamos um dia vir a brincar, mas que tinha mesmo de ser porque a professora mandou?! É mais ou menos isso. Esta profissão "manda" que assim o seja.
Se eu não quiser "levar" com a imprensa tenho bom remédio, "faço as malas" e mudo de profissão, certo?!
Não quero com isto dizer que passei a aceitar tudo o que escrevem sobre mim, não, de todo!!! Mas sim que, faz parte e eu terei de aprender a gerir este amor/ódio.
Que, sinceramente, acho que já aprendi.
Confesso que me diverti. Cheguei à redação 10mn antes da hora marcada, é o que é suposto um director fazer, certo?! Entrei com um grande sorriso e disse, ainda em modo "Rita actriz", "hoje vou conhecer as caras das mentiras". Como devem calcular, o meu sorriso não foi retribuído. Logo a seguir, tentei quebrar o gelo e disse " aumento de ordenado e férias prolongadas para todos", ok, aqui ganhei a atenção. Sentámo-nos à volta de uma secretária, na sala do director, corrijo, directora, e conversámos sobre o tema da capa.
Foi aqui que bloqueei. Esta é a parte difícil de se ser jornalista de revistas cor-de-rosa, que desta côr têm muito pouco...
Sobre o que falar?! Sobre quem falar?! Na privacidade de quem iríamos entrar?!
Senti que as sugestões não eram dadas de ânimo leve.
Percebi que afinal os jornalistas não são filhos da mãe, se bem que às vezes fingem bem, tal como os actores não são uns vendidos, se bem que às vezes fingem bem também.
Concluí que é realmente um equilíbrio difícil, este de trabalhar na intersecção entre a ficção e a realidade, para todos, e por vezes não corre bem e passam-se linhas, mas nem sempre isso faz das pessoas que o fazem más pessoas.
Fonte: Portal dos programas/facebook da Rita