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ritapereiraportugal

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15
Abr15

Rita Pereira confessa vontade de ser mãe

*Patricia*

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 O facto de a sua personagem em "A Única Mulher" ter um filho está a reforçar o desejo da atriz de constituir família 

Veste a pele de Luena em “A Única Mulher” e está apaixonada pela sua personagem. Na nova aposta da TVI, Rita Pereira junta numa novela aquilo que mais ama na vida: o encanto por África, a dança e o privilégio de contracenar com o pequeno Isaac Carvalho (Júnior). Realizada no trabalho e a viver um novo amor ao lado do namorado Guillaume Lalung, a atriz confessa que sempre sonhou ser mãe e que  o facto de contracenar com uma criança tem vindo a aumentar esse desejo. “Na novela, tenho de ter a consciência e a responsabilidade de ser mãe. A história da Luena baseia--se no filho. Tem -me ajudado a amadurecer e a perceber um bocadinho como vai ser um dia”, afirma. 

 
Entusiasmada, a estrela da TVI confessa que a vontade de ter um filho não surgiu apenas agora: “A minha mãe diz que tenho vontade de ser mãe desde o dia em que nasci, portanto, sempre tive essa vontade”. 
 
Rita não poupa elogios ao talento do jovem Isaac, de apenas 7 anos: “Ele é incrível. Como ator, sabe receber muito bem e ajuda-me imenso. Olha-me mesmo nos olhos e tem a facilidade de me emocionar quando tem de ser”.   Apesar de serem colegas de trabalho, a atriz garante que tem ali um parceiro para a vida: “Ele trata-me como a melhor amiga dele. Diz-me para me despachar, que temos de ir trabalhar. É tão lindo”, remata.

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Fonte: TVMAIS
17
Mar15

Rita Pereira fala de Luena de A Única Mulher

*Patricia*

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 Rita Pereira esteve presente na festa de lançamento da novela A Única Mulher que teve lugar esta quinta no Páteo da Galé.

A atriz, que comemorou 33 anos depois da meia noite, reagiu à exibição do primeiro episódio: “Sim gostei. Eu gosto muito de fazer a Luena. É aquela personagem que eu acabo de ler um episódio e já estou à espera que a Maria João entregue o próximo episódio”.

Rita revelou um pouco mais  da sua personagem que viverá um caso com um angolano que tem esposa e filhos em Luanda: “Ela não vive num triângulo amoroso. Então isso é que torna as coisas um bocadinho mais cansativas, mais chatas. Como ela não vive nisso…”

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 Como atriz, a Luena de Única Mulher será um desafio diferente: “Tenho de ter mais consciência. Primeiro aquela consciência de ser mãe. Depois a história da Luena baseia-se muito no ela ser mãe e isso dá-lhe força para ter ações não tão positivas. Essa é a grande força dela. Também tem ajudado a amadurecer um bocadinho mais e a perceber como é que vai ser um dia, estar na vida real naquela posição”.

Questionada sobre como acha que os portugueses vão reagir à temática do racismo, a atriz respondeu: “Ainda há muito racismo em Portugal. Mas eu acho que a entrada dos cantores angolanos em Portugal, esta moda da Kizomba e agora esta novela. A moda da Kizomba e esta entrada de Angola por outros meios, pelo meio da música já ajudou muito a mudar mentalidades. Mas acho que esta novela vem marcar assim uma posição em relação a isso. Mas eu sei, e vejo, e sinto que há racismo em Portugal”

Rita Pereira falou ainda da contracena com Isaac, que vai interpretar o filho de Luena na novela: “Como ator ele sabe receber muito bem e ajuda-me muito. Ele olha para mim mesmo nos olhos e dá-me a facilidade de me emocionar quando tem de ser”.

Fonte: Propagandista social

16
Mar15

Entrevista exclusiva a Rita Pereira em comemoração dos 33 anos no Câmara Exclusiva - 13.03.2015

*Patricia*

 

14
Jul13

“Ainda não apareceu o príncipe encantado, [mas] sinto falta de ter um namorado”

*Patricia*

Rita Pereira fala à Lux da forma como emagreceu, da sua vida sentimental e da polémica em torno da telenovela “Destinos Cruzados”

Ao longo do tempo, Rita Pereira, de 31 anos, tem-se tornado uma das principais estrelas da TVI. Além de ser uma das primeiras escolhas em muitas das produções do canal, costuma também participar em vários programas. O próximo desafio é o formato de entretenimento “Dança com as Estrelas”, no qual vai mostrar os seus dotes de bailarina. Tem a vantagem de estar mais magra e fisicamente preparada, devido à dieta e ao desporto que tem praticado. Os cuidados com o corpo e o seu lado emocional foram temas da conversa com a Lux, que passou ainda pela recente e polémica afirmação da actriz sobre alegados atrasos nas gravações da telenovela “Destinos Cruzados”.

Queixou-se no Facebook de atrasos constantes e tempos de espera alargados. Conseguiu esclarecer a situação junto da produção?

Sim, mas também não havia muito a esclarecer, porque não tive problemas com ninguém em particular.

A queixa era dirigida a quem?

Aquele desabafo não era sobre a Plural em geral, nem sobre a TVI. Era apenas sobre a produção da minha novela.

A situação ficou resolvida? Está satisfeita com a forma como tratou a questão?

Estas coisas não se resolvem. Estamos a um mês de acabar as gravações, o que está para trás está feito. Gostaria que, daqui para a frente, as coisas mudassem. Mas não tenho mais nada a dizer sobre isto.

Nas entrevistas costuma manter alguma reserva. E com os seus fãs? Incomoda-a ser abordada na praia, por exemplo?

Não, nada. Não nego um autógrafo, um sorriso, porque penso sempre que é graças àquela pessoa que tenho trabalho, e quero que aquela pessoa, que me transmite carinho, fique com uma imagem positiva de mim.

É escrava dessa imagem positiva?

Não, não sou, de todo, escrava, e não quero, de todo, passar a imagem de uma pessoa perfeita. Tenho muitos defeitos e não os escondo. Por exemplo, a impulsividade, que tenho conseguido mudar.

Está mais magra. Fez dieta propositadamente para o verão?

Não… Nós, actores, não temos verão nem inverno, porque não apareço com menos roupa só no verão. Depende da personagem. Quando trabalho o corpo, trabalho para a minha profissão.

Porque perdeu peso?

Porque, há seis meses, resolvi fazer a mesma intensidade de desporto que fazia antes de entrar para a televisão, e consegui voltar a ter o corpo que tinha há dez anos, quando jogava basquetebol federado. Sinto-me revitalizada.

Que desporto pratica?

Tenho feito essencialmente CrossFit. São treinos que me ocupam cerca de 30 minutos por dia e que têm resultados incríveis. Treino, normalmente, com amigos. Quando eles não têm disponibilidade, vou para o Holmes Place e faço uma aula. No ginásio, treino o que não trabalhei na aula.

Não alterou a sua alimentação?

Já tinha uma alimentação saudável, mas, como comecei a fazer exercício, não olho para a comida da mesma maneira. Por exemplo, quando como um cozido à portuguesa, em vez de três bocados de farinheira, que adoro, como apenas um. Reduzi, mas de uma maneira psicologicamente saudável.

Tem alguma ajuda?

Tenho o apoio da nutricionista Ana Bravo, que trabalha na Clínica Ibérico Nogueira. Ela deu-me várias dicas e fez-me perceber o que fazia mal. Acabou por me traçar uma dieta de acordo com a minha profissão e os meus horários, mas não sou daquelas pessoas que se viram para o bife grelhado com salada. Nada disso. Adoro comer e isso influencia-me muito, psicologicamente. Se tiver de fazer uma dieta muito rigorosa, fico triste.

Já tentou?

Já, e não resulta. Fico irritada, em baixo. Não resulta! Agora, consegui encontrar equilíbrio na minha vida, juntando o desporto à alimentação regrada.

Caso, um dia mais tarde, não consiga os mesmos resultados, equaciona recorrer a tratamentos ou à cirurgia plástica?

Ah, sim! Por exemplo, durante estes anos todos, muita gente pensava que eu tinha silicone. Agora que emagreci e perdi bastante peito, ficam admiradas e dizem: “Ah, afinal, não tens silicone!” No entanto, não tenho nada contra. Sou até a primeira pessoa a dizer que, quando for mãe, se o meu peito sofrer alterações, vou colocar silicone. Acho que as pessoas devem transformar-se para melhor, para se sentirem bem. Para mim, colocar silicone, por exemplo, não é fútil, é algo que pode melhorar as pessoas, a nível psicológico.

No seu caso, ainda não pensa nisso?

Não, mas talvez o faça na altura em que for mãe.

Pensa muito na maternidade?

Pensa-se nisso quando se tem namorado, e, neste momento, eu não penso nisso.

Ou seja, está solteira…

Exacto.

Isso deve-se também a não ter tido muito tempo, entre gravações e desporto?

Não tem nada a ver com isso. Sinto-me tranquila assim e não tenho procurado.

Não me vai dizer que não tem solicitações…

(risos) Todas as mulheres têm, mas, se calhar, ainda não apareceu o príncipe encantado.

É muito difícil chegar até si?

É. As minhas amigas costumam dizer que eu exagero… Não tinha percebido, até elas mo dizerem. Estão sempre a dizer que tenho de baixar a guarda, deixar de ser tão exigente, tão picuinhas, mas eu sou assim, não há nada a fazer!

O público conheceu-lhe duas relações longas (Angélico Vieira e Miguel Mouzinho)…

Eu sou mulher de relações duradouras.

Estando solteira há mais de dois anos, não sente falta de ter uma relação duradoura?

Sim. Já tenho 31 anos, sinto falta de ter um namorado, mas não tenho pensado muito nisso.

Como é que consegue ‘descartar-se’ das abordagens sem ferir susceptibilidades?

(risos) Não sei, não sei… Vou guardar isso para mim.

Contraria, assim, os rumores de que mantém uma relação com Gonçalo Castel-Branco?

Nem vou falar sobre isso, prefiro não comentar. Decidi que vou deixar de dizer “sim” ou “não”.

Voltando à sua forma física, sente-se mais preparada agora para este programa de dança?

Sinto. A nível de resistência, sei que tenho agora uma capacidade muito maior para treinar.

Treina para dar o seu melhor?

Sim. A dança é uma das grandes paixões da minha vida. Sinto uma responsabilidade diferente. Danço desde os 3 anos. Comecei no ballet, depois fui para a dança contemporânea, o reggae, o hip hop. Por isso, tenho repetido que estes géneros não são a minha praia, e não me sinto de todo confiante, mas quero ir até ao fim, para poder experimentar todos.

Durante duas semanas vai acumular o programa com a novela. Que balanço faz de “Destinos Cruzados”?

Gostei muito da personagem, da equipa técnica e dos actores com quem trabalhei. Ri-me todos os dias, e isso é fundamental. Depois de ter vindo de uma personagem, em “Remédio Santo”, com uma carga dramática mais forte, esta foi uma lufada de ar fresco.

Qual a importância desta personagem na sua carreira?

Costumo dizer que a minha personagem preferida foi a Estrelinha. Agora, passo a dizer que a minha segunda personagem preferida foi a Fernanda.

Qual a relação com os seus colegas?

Já tinha trabalhado com a Alexandra [Lencastre], e somos super-amigas, do género de irmos jantar depois das gravações. Também já tinha trabalho com o Pedro Teixeira, e adorei conhecê-lo melhor, é uma pessoa superquerida. O Isaac [Alfaiate] foi uma novidade… Damo-nos todos bem. Se não fosse assim, não íamos juntos jantar fora e ao teatro.

E em relação à Maria João Bastos? Escreveu-se sobre uma possível rivalidade entre ambas.

Nem vou falar sobre isso, não faz sentido…

 

Fonte: rita-pereira.org

28
Dez12

“Fujo da imagem de diva, de sex symbol, de pessoa que está no topo e é intocável”

*Patricia*

Aos 30 anos, Rita Pereira faz um balanço do seu percurso e partilha ambições

Rita Pereira garante que ao longo dos anos, tem vindo a aprender a gerir melhor a sua imagem. Atualmente, concede apenas duas ou três produções por ano. Uma delas… é esta. A conversa com a atriz da TVI percorreu vários temas: Natal, infância, trabalho… E as saudades do cantor e ator Angélico Vieira, que morreu há um ano e meio.

 

Lux – Gosta do Natal?

Rita Pereira – Gosto muito, porque estou com a minha família e adoro oferecer presentes. É sempre uma altura em que tenho a oportunidade de ir para a aldeia comer os bolinhos feitos pela minha avó.

Lux – Os seus pais estão separados. Como é que gere isso?

R.P. – Passo o dia 24 com um e o 25 com outro. E vamos alternando ao longo dos anos. Da parte do meu pai, vamos para perto de Castelo Branco. Da parte da minha mãe, passamos na Graça, em Lisboa.

Lux – Foi fácil manter esse entusiasmo por esta época?

R.P. – Sim, porque nós somos os quatro muito unidos: eu, os meus pais e a minha irmã. É óbvio que o primeiro Natal após a separação foi um bocadinho estranho. Eu tinha 16 anos e a minha irmã tinha 10. Mas eles tiveram imenso cuidado relativamente a isso e nunca houve um choque grande.

Lux – Independentemente de ter de se dividir, passa sempre esta quadra com a sua irmã?

R.P. – Sempre. Somos inseparáveis. E é a ela que gosto mais de oferecer presentes. E dou-lhe sempre presentes personalizados.

Lux – E entram em competição?

R.P. – Acerca do número de presentes? Sim. Ela, como tem imenso jeito para trabalhos manuais, oferece-me coisas maravilhosas. Mas adoro oferecer a todos. No ano passado, dei ao meu pai um salto de queda livre. E já o fizemos os dois. Foi ótimo!

Lux – Ele é o mais aventureiro?

R.P. – Ele é o criativo, porque é professor de artes e pintor. A minha mãe é mais aventureira. Vai todos os anos a concertos, festivais… E sai à noite comigo. Depois perguntam-lhe se é minha irmã e ela fica toda contente. Os meus amigos habituaram-se a conviver com eles. O meu pai é que ia sempre buscar-nos à discoteca. Deram-nos muita liberdade, desde que nos portássemos de forma responsável.

Lux – Pela maneira como fala parecem ser todos muito divertidos. Imagino-a como o bobo da corte lá em casa…

R.P. – Completamente. Sou sempre a palhaça [risos]. Mas até as minhas avós entram nas brincadeiras.

Lux – Sempre conviveu muito com elas?

R.P. – Muito. Passava metade do verão com uma e outra metade com a outra. Em Castelo Branco, lembro-me de que o meu avô pendurava cordas enormes nas árvores para nos lançarmos para uma lagoa que lá havia. E quando ia para o Algarve com a minha avó materna, lembro-me de que ela sempre gostou muito de se bronzear, então, apanhei essa mania com ela. Todos os verões tinha bronzeadores novos [risos].

Lux – Já disse que envolve sempre a família nas suas decisões…

R.P. – Desde o vestido que vou usar nos Emmy até a questões de contratos, falo sempre com os meus pais e com a minha irmã. Costumo dizer que são três públicos diferentes. E são muito diretos.

Lux – E a Rita, é muito direta?

R.P. – Sim. As pessoas sabem o que esperar de mim. Hoje em dia, sou uma pessoa muito mais desconfiadas, também pela minha profissão.

Lux – Mas diz tudo o que pensa?

R.P. – Hoje contenho-me muito mais. Antes, achava que era uma menina rebelde que podia dizer tudo o que me vinha à cabeça. Mas tenho o coração na boca, e as pessoas sabem que se eu não gostar, vou dizer que não gosto.

Lux – Era muito refilona?

R.P. – Era muito teimosa. Nunca aceitei um não porque não. Os professores diziam que eu era muito insolente. Eu perguntava o que era ser insolente. E eles diziam que eu conseguia responder-lhes, sem ser mal-educada e sem poderem mandar-me para a rua. Mas irritava-os [gargalhada].

Lux – A sua irmã já não parece ser assim…

R.P. – Nada. Se bem que é muito faladora. É muito inteligente, com os pés bem assentes na terra. Tem 24 anos e já está a dar aulas, pelo segundo ano, ao primeiro ciclo.

Lux – Fala dela com orgulho.

R.P. – Admiro-a imenso, porque ela nunca quis aparecer e ser conhecida como a irmã da Rita Pereira. Isso mostra personalidade. E é a pessoa que melhor me conhece, até melhor do que os meus pais.

Lux – Ela terá sido um dos seus pilares, na altura em que sentia ter passado de bestial a besta?

R.P. – Isso foi naquela altura do [fim do namoro com o] Angélico. A imprensa adorava-me e, de repente… Mas já passou.

Lux – Conseguiu ultrapassar isso?

R.P. – Sim… Ao longo dos anos fui aprendendo a lidar com isso de outra maneira, a perceber que faz parte da profissão que escolhi.

Lux – Essa postura tem a ver com a maturidade, com o facto de já ter 30 anos?

R.P. – Sem dúvida alguma que tem a ver com a maturidade e com objetivos e prioridades, acima de tudo.

Lux – Quais foram as principais evoluções?

R.P. – Sempre fui uma pessoa com objetivos muito definidos e acho que continuo assim, mas tornei-me mais certa daquilo que quero. Há uns anos, andava um bocado perdida, quanto ao que queria realmente fazer, ou sobre quando é que queria construir uma família…

Lux – Pensava muito nisso?

R.P. – Ah, sim. Desde pequena que quero ser mãe. Porque a minha família sempre foi muito importante para mim…

Lux – Às vezes, o efeito é contrário. Há filhos de pais separados cujo sonho de família fica destruído.

R.P. – Mas isso são filhos que depois da separação não são acompanhados da melhor maneira. Acho que se os pais continuarem a dar-lhes o mesmo amor, os filhos acabam por não sentir isso.

Lux – Voltando a si. Quer uma família grande?

R.P. – Uns três filhos. E sempre quis ter mais irmãos.

Lux – Estava a dizer que já não vive tão angustiada com isso. Não devia ser ao contrário?

R.P. – Não. Com 30 sinto-me igual a quando tinha 25 anos. Encaro as coisas de forma mais natural. Vejo pela Margarida Marinho, que foi mãe aos 42, e tem uma excelente relação com a filha. Não há uma idade para se ser mãe.

Lux – Está a gravar a nova novela da TVI, “De Mulher para Mulher”. Quem é a personagem que via interpretar?

R.P. – A Fernanda, uma mecânica que vive num bairro. É uma mulher-furacão, que faz parte do núcleo cómico.

Lux - Tem sido difícil dar-lhe vida?

R.P. – Ela conduz um reboque. Tive aulas para aprender a colocar o carro em cima do reboque – é extremamente difícil – e também tive aulas de condução defensiva, porque, à noite, ela faz street racing. É muito interessante!

Lux – Já protagonizou quatro novelas…

R.P. – Acho que seis, mas deixe-me contar: ‘Doce Fugitiva’, ‘Feitiço de Amor’, ‘Meu Amor’, ‘Remédio Santo’ e esta, cinco.

Lux – Certo. Portanto, feito este percurso, pensa: ‘E agora?’

R.P. – Penso muito, sim. Quero fazer teatro outra vez, ou, se calhar, tentar alguma coisa lá fora.

Lux – Já está a trabalhar para que isso aconteça?

R.P. – Não… É um pensar de querer pôr em prática. Eu estava a meio de “Remédio Santo” e o [António] Barreira já estava a falar-me desta personagem. Portanto, não valeria a pena começar outra coisa. Até porque o teatro, por exemplo, rouba-nos muito tempo e eu não quero tentar conciliar tudo, como já fiz uma vez.

Lux – Acumular teatro e televisão não funciona?

R.P. – Ai não, não. Não é que tenha prejudicado o meu trabalho, mas fisicamente estava completamente desgastada [aquando do musical 'Os Produtores']. Emagreci imenso, porque nem sequer tinha tempo para comer.

Lux – Esse foi também aquele período complicado a nível pessoal…

R.P. – Sim, também teve esse lado pessoal. [silêncio]

Lux – Foi a altura em que terminou o namoro com o Angélico. Já passou um ano e meio desde a sua morte. Consegue aceitar melhor essa realidade?

R.P. – Não. Não. [Faz uma pausa]

Lux – Ele ainda está muito presente?

R.P. – Eu não gosto de falar sobre isso. Mas não, não aceito.

Lux – Como é que tenta combater essa revolta? Imagino que será uma revolta…

R.P. – Sim, é. Tento dar muito mais valor à vida, e aproveitar por mim e por ele.

Lux – Pensa nele todos os dias?

R.P. – Não vou responder a isso.

Lux – Então pergunto de outra forma: sempre teve uma ligação muito forte com a mãe dele…

R.P. – [Interrompe] Com a mãe e com ele. Ao contrário do que foi dito, nunca deixámos de nós falar, sempre fomos amigos. Em relação à mãe, estou com ela todas as semanas.

Lux – Sente que ela precisa desse apoio?

R.P. – Precisa.

Lux – E a si? Reconforta-a poder acompanhá-la nesta fase?

R.P. – Claro que sim. Mas não gosto muito de falar sobre isso, como disse.

Lux – Muito bem. Termino por perguntar sobre as polémicas com Anita Costa [namorada de Angélico na altura da sua morte]. Havia algum fundo de verdade no que foi dito?

R.P. – Não vou alimentar isso.

Lux – Está em paz com a sua consciência?

R.P. – Completamente. A única coisa que posso dizer é que é mentira que eu e a Anita nos dêmos mal. Falamo-nos tranquilamente, queremos a felicidade uma da outra e sabemos que ambas partilhamos o mesmo sofrimento.

Lux – Ainda que a abordagem destes assuntos a incomode, tem noção de que as pessoas gostam de saber sobre a sua vida?

R.P. – Claro que sim, compreendo perfeitamente. Mas acho que, muitas vezes, não é o público que quer ver certas coisas. As pessoas querem ver-me feliz. Hoje em dia, com a minha experiência, aprendi muito. Por exemplo, sei exatamente aquilo que vai colocar como título do que eu disser. Portanto, controlo muito bem tudo o que digo.

Lux – Mas fala com um ar muito descontraído.

R.P. – Sim, já me habituei. Também já são dez anos. Por exemplo, fiz agora o videoclip do Mickael Carreira. Mas tive de me mentalizar de que não ia importar-me com a polémica à volta do possível romance entre nós. Tenho de optar: ou faço um trabalho que vai ficar com qualidade e é bom para o meu currículo, ou simplesmente não o faço porque não quero passar por polémicas. Optei pela primeira, e fiquei muito feliz, porque acho que resultou num trabalho fantástico.

Lux – Ainda sobre relações pessoais. Desde o Miguel Mouzinho que nunca mais assumiu nenhum namorado. Está sozinha?

R.P. – Não vou comentar.

Lux – Não estou a pedir que comente, estou a fazer-lhe uma pergunta direta. Tem alguém? Falou-se no António Conde, dos Expensive Soul, no Nani…

R.P. – Sim, sim. Nani, Paulo Rocha, Ronaldo… Enfim. Não respondo.

Lux – É vista por parte do público como um sex symbol. Gosta que tenham essa imagem de si?

R.P. – Não é uma imagem que puxo. Vê-se a diferença entre a minha [sessão fotográfica para a] Playboy e as outras. Nas novelas, recuso-me a fazer cenas em soutien e cuecas. Nas produções não faço boquinhas, olhinhos, nem uso decotes até ao joelho… Se sou sensual ou não, é uma coisa natural.

Lux – Para se ter essa imagem não é preciso estar-se de soutien e cuecas…

R.P. – Sim, mas é impensável para muitas atrizes sair à rua sem maquilhagem, pôr fotos no Facebook despenteadas… E podem ver dezenas de fotos minhas sem maquilhagem, descontraída. Eu fujo da imagem da diva, de sex symbol, da pessoa que está no topo e é intocável.

Lux – Todavia, essas características até podem trazer mais trabalho, como o convite da Playboy. É sinal de que o público gosta de a ver assim.

R.P. – É sinal de que querem ver-me assim, porque nunca me viram assim. Se calhar, há pessoas mais bonitas do que eu que não foram convidadas porque já apareceram muitas vezes despidas ou de soutien e cuecas.

 

Fonte: rita-pereira.org/Lux

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Dedicado: Rita Pereira Desde:24 de Maio de 2008 Administradora: Patrícia

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