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Rita Pereira será ouvida no âmbito de um processo por suspeita na falsificação da assinatura do contrato de compra e venda do BMW 635 ao volante do qual o seu ex-namorado, Angélico Vieira, morreu em Junho na A1, Estarreja. A jovem actriz foi indicada como testemunha pela mãe do cantor, Filomena Vieira – que não acredita que o filho tenha comprado o automóvel ao empresário Augusto Fernandes, dono do stand.
O depoimento de Rita Pereira será fundamental. A actriz foi a primeira pessoa a falar com Augusto Fernandes logo após o acidente. Aliás, foi o empresário a avisá-la de que o ex-namorado sofrera um violento despiste. A jovem, por seu turno, ligou à família e aos amigos de Angélico.
Mas, no telefonema para Rita Pereira, Augusto terá dito que o carro em que Angélico seguia era emprestado. Manteve essa versão nos dias em que o cantor esteve internado, no Porto, e só disse à família que o BMW afinal era de Angélico após o funeral.
A actriz deverá reproduzir o teor destas conversas em tribunal, de forma a tentar provar a tese da família do cantor. Acreditam que o contrato de compra e venda foi forjado.
Rita e Angélico tinham-se reaproximado nas semanas antes do acidente. E nas conversas que mantiveram o cantor nunca lhe falou que pretendia comprar um carro novo.
A actriz foi apontada como testemunha, pela mãe da vítima, ainda no processo da investigação ao acidente, entretanto arquivado. O Ministério Público de Estarreja extraiu, no entanto, uma certidão sobre a falsificação do contrato – enviada para o Tribunal de Vila do Conde. Rita Pereira deverá ser chamada a depor em breve.
A mãe do cantor requereu ainda que fosse ouvido Adriano Castro, um amigo de longa de data de Angélico, que reside em Amarante, e uma outra amiga, de nome Sandra.
Fonte: Vidas